No despacho de pronuncia que leva todos os arguidos a julgamento, o juiz confirmou na integra os crimes de que os arguidos vinham acusado, mas aceitou a proposta do Ministério Público para agravar a medida de coação, para prisão domiciliária, a nove suspeitos de envolvimento no furto do material de guerra, dos paióis nacionais de Tancos.
Os arguidos que vão ficar agora com Obrigação de Permanência na Habitação são João Paulino, Valter Abreu, Filipe de Sousa, António Laranginha, João Pais, Fernando Santos, Pedro Marques, Gabriel Moreira, Hugo Santos.
Este grupo de arguidos surge no processo associado ao furto de Tancos e responde por associação criminosa, tráfico e mediação de armas e terrorismo e os restantes 14, entre os quais Azeredo Lopes, que se demitiu do cargo político no seguimento do processo, e dois elementos da Polícia Judiciária Militar, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.
O ex-ministro da defesa de Azeredo Lopes vai a julgamento por denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça.
O caso do furto das armas foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
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