“Até este momento não tenho razões para me arrepender dessas nomeações”, afirmou Teixeira dos Santos na sua audição na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão do banco público.
Em resposta ao deputado do PSD Duarte Marques, o ex-ministro das Finanças do Governo de José Sócrates adiantou que “nunca” ouviu “qualquer reparo crítico ao desempenho dos membros desse conselho de administração”.
Sobre Armando Vara, o ex-governante declarou que “não tinha menos experiência do que outros nomeados por governos anteriores”.
Fernando Teixeira dos Santos garantiu ainda que “o acionista [Estado] nunca interferiu em qualquer operação que tenha sido efetuada pela Caixa”.
“Não fiz muito no que tem a ver no conjunto de situações que está aqui em análise e que tem merecido a atenção dos senhores deputados”, afirmou o atual presidente do Banco BIC.
Na sua relação com a CGD, Teixeira de Santos asseverou: “Não há matéria sobre a qual deva, de alguma forma, sinta necessidade de estar arrependido”.
“A relação do Ministério das Finanças [com] a Caixa Geral de Depósitos procurou sempre pautar-se naquilo de que dispõe a Lei, daquilo de que dispõe o Regime Jurídico das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e da legislação em geral a que a Caixa está sujeita”, acrescentou o ex-governante.
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