O voo, precisou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) colombiano, procedia de San Diego, no Estado norte-americano da Califórnia, e antes de partir com destino a Bogotá, os migrantes deportados receberam assistência do consulado da Colômbia em Los Angeles.

“Num novo exercício de articulação interinstitucional, a Presidência da República, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Força Aeroespacial Colombiana, a Polícia Nacional, a Migração Colômbia, o Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar e a Provedoria de Justiça receberam e atenderam os passageiros”, acrescentou o MNE num comunicado.

A chegada destes voos ocorre três dias depois de o Presidente colombiano, Gustavo Petro, não ter autorizado a aterragem no país de dois voos do Governo norte-americano com deportados, argumentando que os repatriados, que se encontravam algemados, não estavam a receber “tratamento digno”, o que originou, no domingo, uma crise diplomática com os Estados Unidos que, entretanto, já foi ultrapassada.

Em resposta a essa recusa de autorização de Petro para aterrar os aviões norte-americanos com colombianos deportados, Trump ordenou a imposição de tarifas aduaneiras de 25% sobre todos os produtos colombianos, além de outras sanções de viagem e de imigração.

Petro respondeu com uma medida semelhante, o que causou pânico em todo o país, já que os Estados Unidos são o principal parceiro comercial e aliado estratégico da Colômbia em questões políticas e de segurança.