Esta paralisação, convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL) e pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) ocorre cerca de duas semanas depois da realização de uma paralisação de 48 horas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do SITRL, João Casimiro, disse que a administração da Rodoviária de Lisboa (RL) “continua sem dar resposta às reivindicações dos trabalhadores”, nomeadamente quanto aos aumentos salariais.
“Iremos avançar para a greve se não houver nenhuma ação por parte da empresa. Até agora não apresentaram nenhuma proposta que fosse ao encontro das nossas reivindicações”, apontou.
João Casimiro referiu que a empresa apresentou uma proposta de aumento de 3% para os motoristas com novos contratos, a partir de janeiro, e que a situação salarial dos motoristas com antigos contratos permaneceria inalterada.
“A nossa proposta é um aumento de 730 euros ainda durante este ano e 750 euros em janeiro”, indicou.
Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 665 euros.
A Lusa contactou fonte da Rodoviária de Lisboa que remeteu uma eventual resposta para mais tarde.
A Rodoviária de Lisboa, que dispõe de cerca de 600 motoristas, abrange os concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, servindo perto de 400 mil habitantes.
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