“O grupo de trabalhadores da carreira da Trafaria realizou hoje um plenário, sem paralisação de atividade, devido a uma divergência com a empresa sobre o tipo de navio. Os trabalhadores estão indignados por a empresa não considerar as embarcações catamarãs e pagar os respetivos subsídios”, disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
O sindicalista explicou que em causa está a classificação de duas embarcações, o ‘Lisbonense’ e o ‘Almadense’, que também efetuam o transporte de viaturas na carreira da Trafaria.
Carlos Costa explicou que esta situação já deu origem a um processo em tribunal, que está em fase de recurso.
“Existe um processo em tribunal e na primeira instância a decisão foi de 50/50. Como não estamos satisfeitos, decidimos recorrer e vamos agora esperar pela decisão”, disse.
O sindicalista referiu que os trabalhadores decidiram esperar pela decisão do tribunal, esperada para o início de 2018, antes de avançar com qualquer iniciativa.
A agência Lusa contactou o grupo Transtejo, mas até ao momento não foi possível obter um esclarecimento.
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