De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (Stad) “prevê-se que esta greve crie constrangimentos na colocação de estruturas nas portas de embarque, fitas de separação, biombos entre outras estruturas de apoio aos passageiros”.

Em declarações à Lusa, Vivalda Silva, do Stad, disse que em causa estão 35 trabalhadores que se sentem prejudicados pela mudança de condições que se efetuaram, a partir de julho, quando a espanhola Eulen substituiu a empresa SAMSIC na prestação de serviços de serviços gerais no aeroporto de Lisboa.

Num comunicado, o Stad disse que esta greve se deve ”à reivindicação da reposição de direitos perdidos aquando da mudança da empresa responsável pelo serviço que estes trabalhadores prestam, designadamente, restabelecimento dos horários de trabalho em vigor até junho do corrente ano, pagamento do subsídio de transporte anteriormente recebido e a devolução dos prémios injustamente revogados e respeito pelos trabalhadores”.

O Stad salientou que “as recentes alterações afetam profundamente a motivação e a produtividade dos trabalhadores, tornando essencial que a Eulen encete negociações para repor as condições de que os seus trabalhadores beneficiavam anteriormente”, explicou.

Segundo o sindicato, na quinta-feira, “os trabalhadores concentrar-se-ão na saída do metropolitano, no aeroporto de Lisboa”, durante a manhã, “reforçando o apelo à solidariedade no seio da comunidade”.