Rui Silva Lampreia explicou que a operação, iniciada às 08:00 e levada a cabo por sete elementos do grupo de mergulho forense da Policia Marítima, está a ser realizada no âmbito do inquérito em curso por parte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
Os operacionais procuram o “computador e o rotor da cauda” do helicóptero de combate a incêndios florestais que caiu no rio Douro na sexta-feira, causando a morte aos cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
Quanto ao piloto de 44 anos, fonte hospitalar disse hoje à Lusa que está a recuperar dos ferimentos e deverá permanecer por mais uns dias na enfermaria de ortopedia do hospital de Vila Real.
No Douro, a operação de hoje do grupo de mergulho é apoiada por mais duas embarcações, uma da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) e outra da Polícia Marítima, num total de pelo menos quatro elementos, de acordo com o comandante Silva Lampreia.
O objetivo destas embarcações é “garantir a segurança do espelho de água”, explicou.
“A passagem de navios de recreio não está interditada. Está controlada. Pode passar uma de cada vez e a determinada velocidade”, observou.
No sábado, o comandante regional apontou a necessidade de localizar “dois importantes componentes do helicóptero, cruciais para a investigação dos acidentes aéreos e que são o rotor da cauda e um computador que serve de navegação para o dispositivo”.
O corpo do quinto militar da GNR vítima do acidente de sexta-feira no rio Douro, em Lamego, foi encontrado pelas 16:10 de sábado durante as buscas subaquáticas na zona onde o helicóptero caiu, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Dos cinco militares da GNR que seguiam a bordo, faltava apenas encontrar um, de 29 anos, o que aconteceu esta tarde.
Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.
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