O tribunal afirma que, "além de qualquer dúvida razoável", os russos Andrei Lugovoy e Dmitri Kovtun executaram o assassinato e existem "fortes indícios" de que atuaram em nome das autoridades russas.

Os magistrados consideraram que "o assassinato de Litvinenko era imputável à Rússia" e que Moscovo não apresentou uma explicação alternativa "satisfatória" nem refutou as conclusões da investigação pública no Reino Unido.

O tribunal declarou a Rússia culpada de violar o artigo 2 do Convénio Europeu de Direitos Humanos, que garante o direito à vida, e o artigo 38, que obriga os Estados membros do TEDH a apresentar todos os documentos necessários para examinar um caso.

O tribunal, localizado em Estrasburgo, condenou a Rússia a pagar 100.000 euros à viúva de Litvinenko por danos morais. O juiz russo do TEDH emitiu um voto particular a respeito da violação do direito à vida.

Opositor do Kremlin e exilado no Reino Unido, Litvinenko morreu em 23 de novembro de 2006 envenenado com polónio 210, uma substância radioativa altamente tóxica. Quando estava em condição crítica, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de ser o mandante da sua morte

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