“Ele será um GRANDE presidente da Câmara [dos Representantes] e tem o meu apoio total e completo!”, escreveu Trump na rede social que criou, Truth Social, pouco depois da meia-noite.
O anúncio foi feito horas depois do congressista Troy Nehls, representante do Texas, ter dito que Trump tinha decidido apoiar a candidatura de Jordan e depois do próprio Trump ter estado em conversações para visitar o Capitólio, na próxima semana, enquanto os republicanos debatem quem deve ser o próximo presidente, após a expulsão de Kevin McCarthy.
A viagem teria sido a primeira de Trump ao Capitólio desde que deixou de ser Presidente e desde que os seus apoiantes atacaram o edifício numa tentativa de impedir a transição pacífica do poder, em 06 de janeiro de 2021.
Trump foi acusado, tanto em Washington como na Geórgia, de tentar anular os resultados das eleições, que perdeu para Joe Biden.
Numa entrevista à agência de notícias The Associated Press, Nehls, que tinha encorajado o próprio Trump a candidatar-se ao cargo, disse que o ex-Presidente tinha tomado uma decisão.
“Depois de ter pensado sobre o assunto e isto e aquilo… ele disse que é realmente a favor de apoiar Jim Jordan”, referiu.
Por outro lado, Donald Trump sugeriu na quinta-feira ao portal noticioso da Fox News que aceitaria ser presidente da Câmara por um breve período para unificar o Partido Republicano.
“Perguntaram-me se aceitaria [o cargo] por um período curto de tempo. pelo partido, até que cheguem a uma conclusão (…). Faço-o caso seja necessário, caso não sejam capazes de tomar uma decisão”, disse.
Na terça-feira, Kevin McCarthy tornou-se no primeiro líder da Câmara dos Representantes a ser destituído após uma moção de censura.
A moção foi apresentada pelo representante da Florida Matt Gaetz e apoiada por outros sete republicanos alinhados com o ex-Presidente, além de todos os democratas.
Diversos analistas consideram o facto de Trump não ter intervindo em defesa de McCarthy como um os principais motivos para a destituição.
Trump já tinha sido sondado para presidir à Câmara dos Representantes em janeiro, quando a oposição de Gaetz e de outros congressistas republicanos forçou a uma repetição da votação por 15 vezes, até à eleição de McCarthy.
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