Donald Trump participou em Huntsville (Alabama) numa ação de campanha do senador Luther Strange, que na próxima terça-feira vai a votos contra o ex-juiz Roy Moore nas primárias republicanas naquele estado.
O Presidente norte-americano disse que durante a anterior tentativa republicana de revogar o Obamacare em julho, os seus assessores deram-lhe uma lista com os nomes de dez senadores republicanos, os quais teria de pressionar para conseguir levar avante a sua iniciativa.
"John McCain não estava na lista, pelo que isso foi algo inesperado. Francamente terrível", disse Trump perante milhares de apoiantes.
O senador John McCain informou na sexta-feira que não vai votar a favor da proposta republicana que visa revogar a lei de acesso aos cuidados de saúde assinada pelo anterior presidente, Barack Obama, a designada ObamaCare.
Divulgada através de comunicado, a decisão deste senador republicano representa um golpe fatal na intenção do seu partido, que deve ser apresentada no Senado na próxima semana.
O republicano, eleito pelo Estado do Arizona, afirmou que não pode apoiar a proposta do seu partido, porque “juntos, republicanos e democratas, conseguem fazer melhor”.
Apesar da oposição do veterano senador pelo Arizona, Trump garantiu que "em última instância" os republicanos vão conseguir revogar o Obamacare.
Os republicanos apresentaram esta semana a sua enésima tentativa para aprovar um projeto de lei que desmantele a atual lei de saúde impulsionada pelo ex-presidente Barack Obama.
McCain anunciou na sexta-feira a sua oposição a essa proposta de lei, redigida pelos Bill Cassidy e Lindsey Graham.
As propostas anteriores apresentadas pelos conservadores pressupõem deixar entre 22 e 32 milhões de pessoas sem seguro médico nos próximos dez anos, segundo a agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em inglês).
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