O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu na terça-feira a promessa de colocar o homem mais rico do mundo, Elon Musk, à frente de um departamento que definiu como responsável pela "eficiência governamental".
Nos últimos anúncios, o congressista republicano Mike Waltz, ex-oficial das forças especiais, foi nomeado conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.
Trump descreveu-o como "um especialista nas ameaças representadas pela China, Rússia, Irão e pelo terrorismo global".
Em 2023, Waltz apresentou um projeto de lei que pedia a autorização do uso das forças armadas contra os cartéis de drogas mexicanos, os quais responsabiliza pelo tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.
Também foi confirmado que a governadora Kristi Noem, uma leal aliada, vai dirigir o Departamento de Segurança Interna.
Este cargo é crucial, já que se encarrega de identificar e desarticular ameaças à segurança, proteger aduanas e fronteiras, gerir a migração e responder a desastres naturais.
A governadora de Dakota do Sul chegou a ser considerada uma possível candidata a vice-presidente, mas as suas chances ruíram após afirmar ter disparado contra o seu cão por considerá-lo "indomável".
Trabalhará lado a lado com Tom Homan, o novo "czar" da fronteira, cuja missão será realizar a maior deportação de migrantes em situação irregular da história dos Estados Unidos.
Na noite desta terça-feira, Trump também nomeou como secretário de Defesa Pete Hegseth, major da reserva do Exército e atual apresentador da Fox News, a emissora preferida dos conservadores nos EUA, e John Ratcliffe, que foi diretor de Inteligência Nacional no seu primeiro mandato, para chefiar a CIA.
Segundo a imprensa americana, Trump escolherá ainda o influente senador Marco Rubio para o cargo de chefe da diplomacia americana.
Em comunicado, Trump também revelou a sua escolha para embaixador em Israel, principal aliado de Washington no Médio Oriente: será o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee.
Nos últimos dias, Trump também designou três dos seus aliados para os cargos na ONU, Meio Ambiente e Imigração.
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