Num comunicado conjunto, o Ministério do Interior e a Guarda Costeira da Turquia asseguraram que 95 migrantes irregulares foram resgatados pelas suas forças no mar Egeu, após terem sido expulsos a bordo das suas embarcações pelo que designaram de “elementos gregos”.
Dois dos três alegados incidentes ocorreram na costa turca perto da ilha grega de Lesbos, e o terceiro mais a sul, perto da ilha grega de Chios, na mesma latitude da cidade turca de Izmir.
Desde há meses que as autoridades turcas acusam a Grécia do repatriamento forçado e imediato de migrantes em situação irregular, sem lhes fornecer a possibilidade de apresentar pedidos de asilo, situação que Ancara recorda estar proibida pelo Direito Internacional.
O Governo conservador grego, liderado pelo primeiro-ministro Kyryakos Mitsokakis, tem rejeitado estas acusações.
As novas alegações turcas surgem poucas semanas após o naufrágio de uma embarcação repleta de migrantes no mar Jónico, ao largo da costa sudoeste da Grécia, que provocou centenas de mortos.
A Grécia, a par de Itália, Espanha ou Malta, é conhecida como um dos países da “linha da frente” ao nível das chegadas de migrantes irregulares à Europa.
A Grécia é abrangida pela rota migratória do Mediterrâneo Oriental, normalmente efetuada entre as costas turcas e o território grego.
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