A medida surge no contexto do agravamento da tensão entre Kiev e Moscovo que começou no domingo quando a Marinha russa apresou três embarcações da Armada ucraniana tendo detido 24 tripulantes, ao largo da Península da Crimeia.
De acordo com uma mensagem do chefe de Estado, Petro Poroshenko, transmitida hoje através da rede social Twitter, a restrição imposta aos cidadãos russos tem como objetivo prevenir a formação de “exércitos privados” que possam vir a operar em solo ucraniano.
No início da semana o Parlamento de Kiev aprovou a instauração da Lei Marcial como resposta aos acontecimentos no Mar de Azov, ao largo da Crimeia.
Entretanto, fontes oficiais russas disseram que os três comandantes dos navios da Armada ucraniana presos no domingo vão ser transferidos para Moscovo.
Os três oficiais vão ser transferidos para a capital russa para serem interrogados enquanto que os restantes 21 tripulantes vão continuar detidos na Crimeia, território ocupado e anexado pela Rússia em 2014.
As autoridades judiciais russas na Crimeia já decretaram que vão manter detidos os militares da Armada da Ucrânia durante os próximos dois meses para investigações.
Segundo a Rússia os navios ucranianos entraram em água territoriais sem autorização apesar de Kiev afirmar que as embarcações não cometeram qualquer irregularidade face ao direito marítimo internacional.
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