O relatório, que estuda a magnitude da poluição causada anualmente por estas substâncias químicas presentes no plástico, denuncia que os aditivos são “a raiz do impacto tóxico que este material pode potencialmente ter”.
Segundo o relatório desta organização líder em investigações sobre o impacto ambiental do plástico, dos mais de 13 mil aditivos presentes nos plásticos, 24% deles representam uma ameaça potencial ao meio ambiente.
Assim, o relatório indica que as fontes dos aditivos que chegam ao oceano são sobretudo garrafas de plástico (116 mil toneladas), vestuário sintético (64 mil toneladas libertadas entre a fase de utilização e o fim de vida útil) e pneus (177 mil toneladas).
Perante esta situação, a organização responsável pelo relatório prevê que, se não forem feitas mudanças significativas na produção e na gestão de resíduos, as fugas de aditivos plásticos para os oceanos e cursos de água aumentarão em mais de 50% entre agora e 2040.
A organização recomenda que os decisores políticos façam uma seleção de materiais que sejam facilmente reutilizáveis ou recicláveis para reduzir o desperdício, apoiar uma economia mais sustentável e circular e incentivar a química que utiliza aditivos limpos.
Para conseguir isto, a Earth Action apela à “cooperação internacional coordenada” antes das próximas negociações no Quénia para um novo tratado vinculativo para a eliminação da poluição plástica.
Também apelou a mais investigação sobre como e quando estes aditivos são libertados para o corpo humano, pois alerta que estes compostos também estão relacionados com problemas de saúde humana, como obesidade, infertilidade, partos prematuros ou cancro.
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