A decisão acrescentou cinco pessoas e três entidades à lista de sanções da UE por responsabilidade em "abusos graves e sistémicos contra os direitos humanos dos palestinianos na Cisjordânia".

Entre os abusos atribuídos destacam-se "abuso do direito de desfrutar do mais alto nível possível de integridade física e mental, direito à propriedade, direito à propriedade privada e vida familiar, à liberdade de religião ou de crença e ao direito à educação".

Uma das entidades sancionadas hoje pela UE é o Tzav 9, um grupo de ativistas violentos dedicado a bloquear a entrega de ajuda humanitária - alimentos, água e combustível - em Gaza.

"As ações do Tzav 9 incluem protestos violentos, ataques a camiões com alimentos e destruição de bens alimentares", disse o Conselho Europeu num comunicado.

Também foi incluído entre os sancionados o político ortodoxo israelense Baruch Marzel, conhecido por pedir a limpeza étnica dos palestinianos.

Os indivíduos sancionados estão sujeitos ao congelamento de quaisquer ativos que possuam na UE e estão proibidos de viajar para países membros.

No caso das entidades e organizações, ficam proibidas de fazer acordos com indivíduos ou organizações da União Europeia.