Segundo aquela agência das Nações Unidas, nas últimas seis semanas, desde a ofensiva militar, cerca de 151.000 crianças foram deslocadas e mais de 220.000 estão em perigo extremo.
Os números são superiores aos registados na reconquista da metade oriental da cidade, concluída em janeiro.
Bastien Vigneau, conselheiro e coordenador principal de emergências da UNICEF para Mossul, disse à imprensa que a sua grande preocupação é que “conforme o conflito se intensifica na parte ocidental, as crianças são apanhadas no fogo cruzado e ou são feridas ou morrem”.
Outra circunstância que preocupa a agência da ONU é o “número crescente de crianças desacompanhadas nas últimas semanas”, segundo Vigneau, que afirma que as crianças estão a sofrer ferimentos de guerra e danos psíquicos pelas condições extremas que vivem e ainda são usadas como “escudos humanos”.
O enviado da UNICEF também disse que o EI está a ocupar escolas e edifícios públicos, e que as infraestruturas de saúde e o fornecimento de água potável podem estar comprometidos.
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