Esta posição foi assumida pelo ministro do Trabalho e da Segurança Social nas Jornadas Parlamentares do PS, na Guarda, num discurso em que defendeu a tese de que “já não é possível desvalorizar um crescimento homólogo de perto de 90 mil pontos de trabalho, ou seja, de emprego líquido”.
“São 86.200 empregos criados pela primeira vez em vários anos de uma forma sustentada, porque cresce mais do que diminui o desemprego. Isto tem uma tradução: Estamos a retirar pessoas da inatividade forçada”, advogou o membro do executivo.
Também segundo Vieira da Silva, os dados do terceiro trimestre deste ano mostram uma criação de emprego, na sua maioria contratos sem termo, “indo ao encontro da política económica do Governo, que tem como objetivo também a existência de melhor emprego”.
“Algumas vozes dizem que é o turismo, esquecendo-se que estamos a comparar com o período homólogo do ano anterior. Mas muito deste emprego é criado nos serviços e na indústria (tanto na mais tradicional como na mais inovadora) e esmagadoramente por via do setor privado”, defendeu ainda o membro do Governo.
Vieira da Silva observou ainda que o turismo faz parte da economia e que “o emprego mais sustentado traduz-se numa diminuição mais sustentável da taxa de desemprego”.
“Apesar de nos aproximarmos de forma sustentada da taxa média de desemprego da União Europeia, não estamos satisfeitos”, acrescentou.
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