“Cerca de 47% dos casos tinham menos de três meses de idade, 16% eram bebés pré-termo e 3% tiveram necessidade de ventilação ou foram internados em Unidade de Cuidados Intensivos”, de acordo com os dados reportados pelos hospitais que integram a rede de vigilância.
Nas duas últimas semanas, o número de novos internamentos por infeção pelo vírus sincicial respiratório (RSV) “parece apresentar uma tendência estável nas duas últimas semanas”.
“No entanto, esta tendência tem de ser interpretada com cautela dados possíveis atrasos na notificação”, ressalva o INSA no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente ao período entre 04 e 10 de dezembro, divulgado na quinta-feira à noite.
Na época 2023/2024, com início na semana de 02 a 08 de outubro, os laboratórios da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Outros Vírus Respiratórios notificaram 23.441 casos de infeção respiratória e foram identificados 1.569 casos de gripe na população.
Na semana de 04 a 09 de dezembro, foram identificados 437 casos positivos para o vírus da gripe, dos quais 369 do tipo A e 12 do tipo B.
Desde 02 de outubro, foram detetados 38 casos de coinfecção pelo vírus da gripe e SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a covid-19.
“Nesta época, foram identificados outros agentes respiratórios em 4.536 casos” e na semana passada foram identificados outros agentes respiratórios em 639 casos, sendo o vírus sincicial respiratório o mais frequentemente detetado.
Desde o início da época, foram reportados 13 casos de gripe pelas unidades de cuidados intensivos que colaboram na vigilância, tendo sido identificado o vírus Influenza A em nove casos, adianta o INSA, precisando que cinco doentes tinham 65 ou mais anos, cinco doentes tinham entre 55 e 64, dois entre 45 e 54 e um entre 25 e 34 anos.
Do total de casos, 12 têm doença crónica subjacente, com recomendação para vacinação contra a gripe sazonal, três dos quais estavam vacinados e sendo desconhecido o estado vacinal em quatro casos.
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