No final de visitas ao Comando Territorial da GNR de Viseu e ao Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil de Viseu Dão Lafões da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Fernando Ruas lembrou que estas duas entidades atuam em territórios não coincidentes.
“Há de haver aqui uma deficiência em termos de comunicação, mais difícil”, afirmou o também presidente da Câmara Municipal de Viseu, considerando que esta matéria deve ser analisada no futuro, porque os problemas não se colocam apenas na área da proteção civil.
Atualmente, os 24 concelhos do distrito de Viseu estão divididos por quatro comunidades intermunicipais (CIM).
“A CIM (Viseu Dão Lafões) vai ao distrito da Guarda, a de Coimbra vem ao distrito de Viseu e por aí fora. E, portanto, mais dia, menos dia, estas realidades têm de ser uniformizadas”, frisou.
Defensor da regionalização, Fernando Ruas considerou que esta poderia ser uma forma de acabar com estes problemas e deixou uma solução: “que de futuro houvesse um âmbito espacial mais lato, mas que se faça com associações de CIM”.
“Fazem um grupo homogéneo e chamem-lhe o que quiserem. Agora, não faz muito sentido que não seja assim, que estejam assim espartilhadas”, considerou.
Questionado sobre as dificuldades de comunicação, o comandante sub-regional de proteção civil, Miguel Ângelo David garantiu apenas que há uma ligação permanente “seja com as corporações de bombeiros, seja com os municípios”, da região Viseu Dão Lafões.
“Passaram praticamente 14 meses do novo modelo organizativo. Certamente haverá lições a tirar”, afirmou, escusando-se, no entanto, a fazer mais comentários.
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