Em declarações a uma cadeia televisiva do país, Pozo revelou que Moreno, do movimento Aliança País (AP, Patria Altiva e Soberana, esquerda) obteve 51,16%, quando estavam escrutinados 99,65% dos sufrágios.
O seu adversário de direita na segunda volta das presidenciais, Juan Pablo Pozo, tinha contestado os resultados, alegando “fraude”.
Lenín Moreno, 64 anos e que ocupava a vice-presidência do Equador, deve suceder em 24 de maio ao Presidente cessante e arauto do “Socialismo do século XXI”, no poder há dez anos.
O candidato da Aliança País, paraplégico desde uma agressão à mão armada em 1998, deve tornar-se no primeiro chefe de Estado equatoriano a deslocar-se em cadeira de rodas.
O chefe do Governo conservador espanhol, Mariano Rajoy, já enviou um telegrama de felicitações a Lenín Moreno pela sua eleição.
Na mensagem, Rajoy transmite as suas felicitações e do povo espanhol e afira “plena disposição” para “manter e reforçar as históricas relações entre o Equador e Espanha, quer no plano bilateral, quer no marco das cimeiras Ibero-americanas e restantes fóruns multilaterais”.
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