“Estamos a assistir a uma aliança crescente entre a Rússia e regimes como o da Coreia do Norte. Já não se trata apenas de transferência de armas. Trata-se de enviar pessoas da Coreia do Norte para as forças armadas do ocupante”, declarou no seu discurso diário.
“Nestas condições, as nossas relações com os nossos parceiros devem ser desenvolvidas. A frente precisa de mais apoio”, acrescentou.
Para ele, Kiev precisa de armas de longo alcance para “aumentar a pressão sobre o agressor” e “evitar uma guerra maior”.
Há semanas que a Ucrânia tem vindo a pedir aos seus aliados ocidentais que lhe forneçam mísseis de longo alcance para atacar a Rússia em profundidade.
Na quinta-feira, o Kremlin negou as informações de Kiev e Seul de que soldados norte-coreanos estariam a ajudar o exército russo na Ucrânia, que, segundo o Ocidente, está a receber munições e mísseis de Pyongyang.
A Coreia do Norte, com armas nucleares, reforçou os seus laços militares com Moscovo nos últimos meses e o Presidente russo Vladimir Putin fez uma rara visita a Pyongyang em junho para assinar um acordo de defesa mútua com o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
No passado fim de semana, um meio de comunicação ucraniano afirmou que seis oficiais norte-coreanos tinham morrido num ataque de mísseis ucranianos, alguns dias antes, perto de Donetsk, no leste da Ucrânia ocupado por Moscovo.
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