“Todos os anos, no dia 29 de agosto, homenageamos a memória dos ucranianos que deram as suas vidas a defender o nosso país. A defender a independência da Ucrânia. A liberdade para todo o nosso povo. A integridade territorial da Ucrânia. O direito da Ucrânia de estar entre as nações livres”, frisou o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem na rede social Telegram.
O Dia em Memória dos Defensores da Ucrânia que morreram na luta pela independência é celebrado em 29 de agosto.
Neste dia, em 2014, ocorreu um dos episódios mais trágicos da guerra russo-ucraniana, com a retirada dos soldados ucranianos do cerco perto de Ilovaisk, que resultou num número elevado de mortos.
De acordo com o Instituto Ucraniano de Memória Nacional, “a liderança russa violou os acordos e as forças armadas inimigas dispararam à queima-roupa com armas pesadas contra soldados ucranianos”.
De acordo com este instituto, o Exército ucraniano perdeu 366 soldados, sendo que 429 feridos, 158 foram dados como desaparecidos e 300 capturados.
A enfrentar agora a invasão russa da Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, Zelensky sublinhou ainda que as “palavras nunca são suficientes para expressar os sentimentos”.
“E que as lágrimas que hoje serão derramadas, que o silêncio que soará mais alto que qualquer palavra, que o nosso respeito, que é absolutamente sincero, diga a todos o que realmente sentimos e o quanto somos gratos a todos os nossos defensores, cujas vidas se tornaram a vida da Ucrânia”, frisou ainda Volodymyr Zelensky.
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