“Anuncio que decidi, após longa ponderação, deixar o ciclismo profissional, que abracei há 11 anos, com efeito imediato. Na primavera passada, o falecimento precoce da minha mãe e o processo crime ‘Prova Limpa’ […] conduziram a que perdesse toda a motivação e o gosto pelo treino, indispensáveis para enfrentar mais uma época na plenitude das minhas capacidades”, justifica.
Único dos 11 ciclistas da W52-FC Porto que não foi suspenso ou constituído arguido no âmbito da operação ‘Prova Limpa’ – os seus colegas foram acusados pelo Ministério Público de tráfico de substâncias e métodos proibidos -, Antunes sublinha que o seu processo foi arquivado.
“Mesmo que a despedida não seja da forma que tinha idealizado, olho para a minha carreira com orgulho. Trabalhei no duro, com muita paixão e prazer, e conquistei resultados assinaláveis, quer em Portugal quer no escalão máximo do WorldTour”, recorda, na nota enviada à agência Lusa.
O algarvio, que completou 32 anos em 27 de novembro, despede-se do ciclismo com três vitórias na Volta a Portugal no currículo, nas edições de 2021, 2020 e 2017, esta ‘herdada’ devido à desclassificação por doping do vencedor, o seu companheiro espanhol Raúl Alarcón.
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