Ao receber o prémio na gala da FIFA, que decorreu em Zurique, na Suíça, o presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, destacou o “momento muito difícil” vivido após a tragédia de aviação que vitimou grande parte do plantel da equipa brasileira.
A equipa da Chapecoense sofreu o acidente de aviação a 28 de novembro do ano passado, quando o avião em que seguia para disputar com o Atlético Nacional a final da Taça Sul-Americana se despenhou em Cerro Gordo, a 17 quilómetros do aeroporto de Medellín, na Colômbia, por falta de combustível, causando a morte a 71 dos 77 ocupantes do aparelho.
A 30 de novembro, o Atlético Nacional escreveu à Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) solicitando que a Chapecoense fosse declarada campeã da Taça Sul-Americana.
A CONMEBOL enalteceu então a “demonstração do espírito de paz, compreensão e jogo limpo” demonstrado pelo clube colombiano, salientando a “solidariedade, consideração e respeito” demonstrado com “os seus irmãos” da Chapecoense.
O prémio da FIFA recompensa “comportamentos exemplares que promovem o espírito de ´fair-play´ e da compaixão no campo e fora dele”.
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