“Ganhar é sempre saboroso e nós trabalhamos diariamente, há muitos anos, para ganhar. Ganhar assim, com o Sporting mais reforçado, é evidente que sabe bem melhor, mas não há vitórias fáceis, são sempre difíceis, mesmo as que são conquistadas com muitos pontos de diferença”, afirmou Ana Oliveira.
Em Pombal, o Benfica recuperou o título nacional, por um ponto (100-99), naquele que foi o oitavo cetro masculino, contra os 17 dos ‘leões’, que em 2017 interromperam a série de cinco títulos consecutivos dos ‘encarnados’.
“O Sporting sempre apostou muito no atletismo, no ano passado apostou de forma diferente, veio buscar muitos atletas ao Benfica e hoje as suas possibilidades aumentaram com atletas, na sua maioria, formados no Benfica. Isso não tira mérito ao Sporting, nem dá demérito ao Benfica, é a competição”, frisou a responsável ‘encarnada’.
Este ano, o Benfica beneficiou da desclassificação de Jordin Andrade (Sporting) nos 400 metros – tinha sido segundo atrás do benfiquista Ricardo dos Santos –, depois de, em 2017, os ‘leões’ terem arrebatado o título por cinco pontos (104-99), dada a ausência de Marcos Chuva na prova do salto em comprimento, sem possibilidade de substituição.
“Nós, no ano passado, também perdemos por azar, portanto estamos quites, para o ano cá estaremos outra vez e que continue a ganhar o melhor. Este ano tivemos mais sorte do que azar, mas fomos campeões com todo o mérito”, recordou Ana Oliveira.
A responsável ‘encarnada’ dedicou o triunfo a Luís Filipe Vieira, por ter apoiado sempre a modalidade: “Quero muito dedicar esta vitória ao nosso presidente, não só pelos momentos em que ganhámos e estivemos muito fortes, mas pelos maus momentos que passámos, nos quais esteve sempre do nosso lado, dando-nos força e estrutura para continuar a lutar e hoje recuperarmos este título nacional”.
O Sporting assegurou o seu 23.º título nacional feminino em 25 edições, mas os responsáveis e atletas ‘leoninos’ escusaram-se a prestar declarações, dando cumprimento a instruções da direção do clube, um dia depois de o presidente Bruno de Carvalho ter apelado a um boicote à comunicação social.
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