O vencedor de três Grand Slams, de 37 anos, anunciou o abandono após a sua quinta presença em Jogos Olímpicos, competição em que conquistou os torneios de singulares em Londres2012 e no Rio2016.
No entanto, esse ‘ponto final’ foi adiado sete vezes, o mesmo número de ‘match points’ que os britânicos salvaram na competição de pares, cinco na primeira ronda, frente aos belgas Sander Gille e Joran Vliegen, e outros dois hoje, diante de Fritz e Paul, terceiros favoritos.
Além do inédito ‘bis’ olímpico, Murray tornou-se, em 2013, no primeiro britânico a vencer em Wimbledon em 77 anos, naquele que foi o seu segundo ‘major’, depois da vitória no Open dos Estados Unidos em 2012. Repetiria o triunfo no All England Club, em 2016.
O escocês, que tem sofrido várias lesões desde 2017 e em 2019 colocou uma prótese no quadril, devido a uma lesão crónica na anca, já tinha anunciado que iria encerrar a carreira no final da temporada.
No início de julho, apenas um mês depois de ter sido operado a um quisto na coluna vertebral, o escocês desistiu da presença em singulares em Wimbledon, tendo feito a sua despedida do All England Club em pares, ao lado do irmão Jamie.
Ainda deveria ter jogado em pares mistos, mas Emma Raducanu desistiu por lesão e hipotecou essa hipótese.
Em Paris2024, também abdicou dos singulares, acabando por disputar o torneio de pares, na terra batida de Roland Garros, superando, na primeira ronda os japoneses Kei Nishikori e Taro Daniel, antes de vencer, depois, a dupla belga.
No palmarés, o britânico conta, para além dos três torneios do Grand Slam que venceu – Wimbledon em 2013 e 2016 e Open dos Estados Unidos em 2012 -, com cinco finais perdidas na Austrália e uma em Roland Garros.
Membro do denominado ‘Big Four’, juntamente com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, Murray ocupa atualmente o 117.º lugar do ranking mundial.
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