“Todas as histórias, por mais bonitas que sejam, têm um fim e a minha história com a seleção dos Camarões chegou ao fim. Os jogadores vêm e vão, os nomes são efémeros, mas os Camarões estarão sempre acima de qualquer pessoa ou jogador”, informou o jogador, de 26 anos, através de uma publicação na rede social Twitter.
Onana, que alinha no Inter Milão, manifestou-se orgulhoso por ter “cumprido um grande sonho” que era representar a principal seleção dos Camarões, pela qual alinhou em 34 jogos, o último dos quais em 24 de novembro, diante da Suíça, na estreia dos ‘leões indomáveis’ no Mundial2022.
Poucos dias depois, o selecionador, Rigobert Song, afastou-o da equipa, justificando a decisão com a necessidade de haver “respeito e disciplina” na seleção e dando a entender que o guardião privilegiava o lado individual em detrimento do coletivo.
De resto, eram públicas a discordâncias entre ambos quanto à forma de atuar do guarda-redes, uma vez que Onana, que passou pela formação de FC Barcelona e Ajax, gosta de iniciar as jogadas em posse e com passes curtos, enquanto o selecionador prefere que os guardiões utilizem mais os pontapés longos.
Depois de ter despontado para o futebol num projeto social promovido pelo antigo internacional camaronês Samuel Eto’o, atual presidente da federação daquele país, Onana rumou ao FC Barcelona, mas seria no Ajax que viria a afirmar-se no futebol europeu, entre 2016 e 2022, antes de assinar pelo Inter Milão no início desta temporada.
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