O anúncio ocorreu após uma reunião do Conselho da Federação Internacional de Futebol, em Xangai, com a escolha a recair sobre o país asiático por "unanimidade", apontou Infantino.
A decisão ilustra a crescente ambição da China no futebol e pode abrir caminho à organização de um Campeonato do Mundo, um objetivo já assumido pelo Presidente chinês, Xi Jinping.
A versão atual do Campeonato do Mundo de Clubes é composta por sete equipas, incluindo a vencedora da Liga dos Campeões Europeus.
A nova versão do Campeonato do Mundo vai incluir 24 equipas, pelo menos oito europeias, e realizar-se-á a cada quatro anos, em substituição da Taça das Confederações, a prova que juntava as seleções vencedoras dos campeonatos dos respetivos continentes.
A nova versão, que arranca em junho de 2021, não conta com o apoio do órgão dirigente do futebol europeu, a UEFA, e a Associação Europeia de Clubes, que disseram já que vão boicotar o novo modelo da prova.
As edições de 2019 e 2020, ainda no formato antigo, vão realizar-se no Catar.
O país do médio oriente vai usar os dois torneios para fazer uma preparação logística dos estádios e infraestruturas erguidas para o Mundial de 2022.
A FIFA anunciou ainda que vai duplicar o orçamento para o futebol feminino para um bilião de dólares (898 milhões de euros), nos próximos quatro anos.
"O Conselho [da FIFA] decidiu alocar 500 milhões, para além dos 500 milhões já previstos", afirmou Gianni Infantino.
(Notícia atualizada às 8h12)
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