“Reencontrar o Maracanã é muito especial. Estávamos determinados para chegar a este jogo, mas tínhamos de ir passo a passo, conscientes e determinados, e acreditar no nosso trabalho. (...) Sabia que tínhamos de dar uma resposta positiva”, declarou o defesa, de 36 anos.
Sem clube após a saída do Paris Saint-Germain, o antigo jogador do FC Barcelona conseguiu o 40.º título da carreira e destacou “a honra de levantar a taça, em homenagem a todos os atletas”, mesmo que “o capitão do barco seja Tite, e não nenhum jogador”.
O capitão destacou o regresso ao Maracanã e elogiou o público, explicando que é “muito especial construir algo juntos”, num jogo que “toda a gente sabia que não ia ser fácil nem o mesmo jogo da fase de grupos”, em que a ‘canarinha’ venceu o Peru por 5-0.
“Parabéns para nós e para o nosso povo”, referiu.
Nos prémios individuais, o domínio foi completo para o ‘escrete’, que teve o melhor guarda-redes, Alisson, que sofreu apenas um golo, na final, e o melhor marcador, Everton, com três tentos, os mesmos do peruano Guerrero.
“No último jogo [nas meias-finais, com a Argentina] estive meio apagado e estava chateado com a minha prestação. Hoje meti na cabeça que tinha de fazer melhor e entregar-me. (...) Estou feliz com o golo e com ter sofrido o penálti do 3-1. Parabéns a toda esta grande equipa por um grande jogo”, atirou Everton.
O Brasil venceu hoje, no Rio de Janeiro, a 46.ª Copa América, com golos de Everton (15), Gabriel Jesus (45+3) e Richarlison (90), que anularam um tento de Guerrero (44), conquistando o nono título continental, o primeiro desde 2007, e sucedendo ao Chile, campeão em 2015 e 2016.
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