“A última vez que peguei num microfone aqui disse que não sabia se o sonho tinha acabado, e o sonho disse-me que não acabou”, lembrou hoje o lateral na sua apresentação, diante de mais de 10.000 espetadores em Camp Nou.
Na última semana, o clube anunciou o regresso de Dani Alves, jogador que representou o FC Barcelona entre 2008 e 2016, até ao final da época, já depois de no início do mês ter comunicado a saída do treinador Ronald Koeman e a entrada de Xavi.
“Estou aqui porque sou mais um de vocês”, disse ainda Dani Alves, explicando também que volta a se apresentar de sandálias, para não romper com a tradição, e, assim, pisar um relvado que o tornou “muito grande”.
Para o brasileiro, que envergará a camisola número oito, em homenagem a Andrés Iniesta e a Hristo Stoichkov, antigas referências do ‘Barça’, é também imperativo que todos voltem a “colocar o FC Barcelona onde merece”.
Na apresentação, o presidente do clube catalão, Joan Laporta, justificou que o regresso de Dani Alves, com 38 anos, partiu da vontade de Xavi Hernández, e não descartou a possibilidade no futuro de voltar a ter Messi ou Iniesta.
“A idade é um número, como disse o Dani. São dois jogadores espetaculares [Messi e Iniesta], que fazem parte da história do clube. Temo-los na nossa memória e sempre presentes. Não posso prever o futuro. Na vida nunca se sabe”, assinalou Laporta.
Iniesta deixou o FC Barcelona em abril de 2018, depois de 22 anos no clube, e rumou aos japoneses do Vissel Kobe, clube no qual se mantém, enquanto Messi deixou os ‘culés’ em agosto deste ano e assinou pelo Paris Saint-Germain, face à incapacidade dos espanhóis em cumprirem as regras financeiras da Liga.
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