De acordo com o mapa de castigos, ao qual a agência Lusa teve acesso, o órgão disciplinar federativo vai averiguar os factos observados entre elementos das duas equipas no final da partida de segunda-feira, que os ‘azuis e brancos’ venceram por 2-0.
Na conferência de imprensa posterior ao encontro, o treinador do Estrela da Amadora, José Faria, tinha denunciado uma “confusão enorme” no túnel de acesso aos balneários do recinto, onde, entre outras pessoas, surgiu o presidente do FC Porto, André Villas-Boas.
Os ‘tricolores’ terminaram a partida em inferioridade numérica, devido à expulsão com duplo cartão amarelo de Danilo Veiga, aos 75 minutos, instantes antes de José Faria ter recebido vermelho direto por palavras dirigidas à equipa de arbitragem chefiada por Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa.
O defesa-direito e o técnico dos ‘tricolores’ foram suspensos por um jogo, enquanto o FC Porto foi alvo de uma repreensão e 1.938 euros de multa pelo atraso no início da segunda parte.
Além dos incidentes no túnel do Estádio do Dragão, o Conselho de Disciplina instaurou processos de inquérito ao empate entre Famalicão e FC Porto (1-1), em 07 de dezembro, da 13.ª ronda, e à derrota caseira do Farense frente ao Gil Vicente (1-0), no sábado, na abertura da 14.ª.
O clube ‘azul e branco’ já tinha afirmado estar a colaborar com as autoridades policiais para a identificação dos autores de “comportamentos inapropriados” dirigidos em Vila Nova de Famalicão aos atletas e equipa técnica portista e aos jornalistas do Porto Canal.
No final desse jogo, a equipa foi recebida com palavras de insatisfação junto da bancada afeta aos adeptos do FC Porto, sendo que o treinador Vítor Bruno quase foi atingido por uma garrafa.
O outro inquérito deverá incidir nas críticas manifestadas em conferência de imprensa pelo presidente do Farense, João Rodrigues, à atuação da equipa de arbitragem liderada por Bruno Costa, da associação de Viana do Castelo, após a derrota dos algarvios com o Gil Vicente.
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