“Se ele [Messi] te dá conselhos, só tens que o ouvir, porque ele é, de longe, o melhor do Mundo. Às vezes, ele diz que preciso de ser mais profundo ou de jogar por fora. São pequenas coisas, mas fazem a diferença”, disse à BBC Radio 5 Live.
Na sua primeira época no FC Barcelona, Frenkie de Jong, de 23 anos, está a jogar numa posição diferente da que atuava no Ajax e na seleção holandesa, mas o jogador considera que a adaptação ao esquema com três médios está a correr bem.
“Jogo melhor quando não sou o médio mais defensivo, nem o mais ofensivo”, admitiu, acrescentando que ainda pode melhorar mais na equipa orientada por Quique Setién, que lidera a Liga espanhola com dois pontos de vantagem sobre o Real Madrid.
Em relação ao regresso do campeonato espanhol, De Jong garantiu que os treinos nas últimas semanas têm sido intensos e que “talvez” a equipa do FC Barcelona esteja “melhor” do que antes da suspensão da prova, devido à pandemia de covid-19.
“Os treinos são intensos e talvez estejamos melhores do que quando parámos. Sinto que há algo de especial para vir”, afirmou o internacional holandês, antecipando o regresso do campeonato, agendado para quinta-feira, com o dérbi Sevilha-Bétis.
O ex-jogador do Ajax abordou ainda a sua contratação pelo FC Barcelona.
“No início, não tinha a perceção de que o Barcelona realmente me queria, mas eles disseram que eu tinha uma boa oportunidade de ser titular e isso deixou tudo mais fácil para mim”, explicou.
De Jong realçou que não se arrepende de ter ido para o clube catalão e destacou a qualidade de vida que tem em Barcelona.
“Às vezes, quando me dirijo para os treinos, vejo todo o ambiente que me envolve e é nesses momentos que penso que isto é o que eu sempre quis desde criança e que estou a viver um sonho”, confidenciou.
Durante a entrevista, o médio holandês recordou ainda a fotografia que publicou na sua conta social Instagram em solidariedade com a morte do afro-americano George Floyd nos Estados Unidos.
“É muito triste que estas situações continuem a acontecer”, disse o holandês, referindo-se à morte de Floyd devido a violência policial, enfatizando que o desporto pode ter “um papel importante” na luta contra o racismo.
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