O acidente, a duas semanas do arranque do Tour, prova que Thomas ganhou no ano passado, deixa a Ineos 'à beira de um ataque de nervos', já que na semana anterior perdeu no Dauphiné Chris Froome, tetracampeão na Volta à França e que procurava o 'penta' - Froome continua hospitalizado, com fraturas, e já é certo que não vai à 'Grande Boucle'.
A desistência de Thomas atirou para segundo plano a vitória ao ‘sprint’ de Viviani (Deceuninck-Quick Step), que fora o segundo na véspera. Vencedor na segunda-feira, o eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe) entrou agora em terceiro, ficando de permeio o australiano Michael Mathews, da Sunweb.
Viviani cumpriu os 163,9 quilómetros entre Murten e Arlesheim em 3:36.02 horas, encabeçando um pelotão em que também estava o português Rui Costa (UAE Emirates), 50.º classificado.
Sagan manteve a camisola amarela, com Mathews a 10 segundos, enquanto Rui Costa subiu 11 lugares, para 72.º, a 8.57 minutos do líder.
A queda de Thomas, ocorrida a 30 quilómetros do final, acabou por o levar ao hospital, com dores num ombro, aguardando-se mais desenvolvimentos, nomeadamente, se está em condições de alinhar à partida para o Tour.
Da queda resultaram algumas lesões visíveis, como um golpe sob a região ocular e esfoladelas nas costas e parte direita do torso.
Através do Twitter oficial, a Ineos explicou que "Thomas estava alerta e a falar com a equipa após a queda" e que "foi levado para o hospital para efetuar exames".
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