Quem quiser assistir aos Grande Prémios (GP) de MotoGP (18 de abril) e Fórmula 1 (dois de Maio), no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, terá obrigatoriamente que ser testado à covid-19, avança esta quarta-feira o jornal Público.
Segundo o mesmo meio, o valor do bilhete inclui já este teste, sendo indicada aos espectador uma rede de laboratórios onde o poderá fazer. Os ingressos serão digitais e irão agregar toda esta informação, desde os dados ao resultado do teste à covid-19 de cada pessoa em questão.
Durante os dias das provas serão ainda montados dois grandes centros de testagem no Algarve. De acordo com o Público, no caso da competição de MotoGP, o centro vai funcionar de 15 a 17 de abril.
Segundo aquilo que terá sido proposto à Direção-Geral da Saúde, a prova de motociclismo terá lotação limitada a 10% da capacidade do recinto, o que corresponde a cerca de dez mil espectadores. Caso tudo corra bem, sobretudo em relação ao processo de testagem, propõe-se alargar a presença de público na prova de F1 para cerca de 25% da capacidade máxima, o que corresponderá a 25 mil espectadores.
Para evitar as imagens do ano passado, alvo de várias críticas, que exibiam várias pessoas a não respeitar as normas sanitárias, o autódromo quer criar uma espécie de matriz nas bancadas com as cadeiras inutilizáveis a serem florescentes para facilitar a deteção de quem não cumprir as regras. No máximo, apenas duas pessoas poderão estar juntas a assistir à prova, ao contrário do que aconteceu o ano passado, na prova de F1, quando esse número era de cinco.
Os bilhetes ainda não estão à venda, nem há previsão para tal, uma vez que os ingressos só serão disponibilizados após autorização da DGS e até eventual adaptação das regras, consoante a resposta desta autoridade.
No final do ano passado, o Grande Prémio de Portugal de MotoGP decorreu sem público, depois da “incapacidade do promotor” aquando da organização da etapa do Mundial de Fórmula 1 com 27.500 espectadores nas bancadas.
“O que passou no Grande Prémio de Portugal é absolutamente inaceitável e irrepetível”, disse na altura António Costa face às imagens divulgadas de concentrações de pessoas nas bancadas sem distanciamento nem máscaras.
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