Numa final entre dois estreantes, algo inédito nos 48 anos da competição, Dimitrov levou a melhor, impondo-se por 7-5, 4-6 e 6-3, em duas horas e 31 minutos.
Eterna promessa adiada do ténis mundial, aquele que ficou conhecido como ‘Baby Fed[erer]’ viu finalmente confirmado o seu talento com a conquista da competição popularmente denominada ‘Masters’.
O búlgaro converteu-se assim no primeiro estreante a vencer a competição que reúne os oito melhores tenistas da temporada desde o espanhol Alex Corretja, em 1998.
Aos 26 anos, Dimitrov, que vai subir ao terceiro lugar do ‘ranking’ mundial, fechou com chave de ouro a melhor época da sua carreira, na qual também conquistou o seu primeiro Masters 1.000, em Cincinnati, e chegou às meias-finais do Open da Austrália.
Invicto na O2 Arena de Londres, o búlgaro, que começou a semana na sexta posição do ‘ranking’ ATP, repetiu a vitória sobre David Goffin, que já tinha derrotado na fase de grupos por contundentes 6-0 e 6-2.
Apesar da derrota, o tenista belga tem motivos para sair de Londres contente, uma vez que se tornou no primeiro representante do seu país nas ATP Finals, assim como no primeiro a bater um número um mundial — Rafael Nadal, na primeira ronda do Grupo Pete Sampras.
Como bónus, o talentoso Goffin, que no ano passado tinha estado na competição como suplente do lesionado francês Gael Monfils, ainda surpreendeu o grande favorito ao triunfo, o número dois mundial Roger Federer, nas meias-finais.
Em pares, o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers revalidaram o título de ‘mestres’, ao imporem-se na final ao brasileiro Marcelo Melo e ao polaco Lukasz Kubot, por 6-4 e 6-2.
Apesar da derrota, Marcelo Melo termina 2017 como número um do Mundo de pares e Melo/Kubot como a melhor dupla da temporada.
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