De acordo com o diretor executivo do Atlético de Madrid, Miguel Ángel Gil Marín, o recurso ao ERTE foi pensado com “o único objetivo de garantir a sobrevivência do clube”, numa altura em que a pandemia de covid-19 suspendeu todas as competições em quase todo o mundo.
Além do plantel, o treinador Diego Simeone e a restante equipa técnica irão igualmente ter uma redução do mesmo valor. O mesmo cenário vai suceder no Atlético Madrid B e na equipa feminina, enquanto durar o estado de emergência decretado pelo governo espanhol.
O clube explicou que fez um acordo com os jogadores profissionais, que “permite complementar o salário dos 430 funcionários afetados pelo ERTE”, numa contribuição que será dividida entre a equipa principal e a direção dos ‘colchoneros’.
Na sexta-feira passada, o Atlético de Madrid tinha anunciado que iria recorrer junto das autoridades ao ERTE, para poder avançar com a redução da massa salarial, a exemplo do Espanyol e do FC Barcelona.
De acordo com os últimos dados, Espanha é o segundo país europeu e terceiro no mundo mais afetado com o surto do novo coronavírus, tendo registado, até agora, 110.238 casos de pessoas infetadas e 10.003 mortes.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil. Dos casos de infeção, cerca de 180.000 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia, e o continente europeu é neste momento o mais atingido, acima de 508 mil infetados e 34.500 mortos.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 17 de abril, registaram-se 209 mortes e 9.034 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
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