John Textor, que já manifestou o interesse em investir na SAD do Benfica, reuniu-se hoje com os vice-presidentes do clube Luís Mendes e Jaime Antunes, num encontro que contou com a presença do presidente Rui Costa no início.
“O encontro decorreu de forma cordial e o sr. John Textor ficou de enviar informação adicional sobre as intenções que tem para o Benfica, para posteriormente serem objeto de avaliação e análise por parte da direção. Não está prevista, por agora, qualquer nova reunião com o sr. John Textor”, lê-se no comunicado do Benfica.
Em causa está a intenção de cotar a SAD ‘encarnada’ na bolsa nova-iorquina, que, segundo fonte oficial do clube, “foi entendida como estando cadenciada de maior aprofundamento e nesse sentido foi solicitada mais informação para avaliação e análise”.
O empresário norte-americano celebrou um acordo com o português José António dos Santos, maior acionista individual da SAD ‘encarnada’, para aquisição de 25% do seu capital social, facto comunicado então à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
José António dos Santos “outorgou com John C. Textor, dois acordos para venda de um total de 5.750.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 25% do capital social da Benfica SAD, condicionado ao pagamento” até 15 de setembro “do preço total acordado”, tendo sido adiantada a quantia de um milhão de euros, salientou na ocasião o comunicado.
A direção do clube assegurou que não tinha conhecimento das negociações para a aquisição de 25% das ações da SAD pelo norte-americano John Textor e prometeu opor-se caso essa operação fosse analisada em assembleia geral de acionistas.
Já em setembro, o Benfica revelou que prazo de validade do acordo entre o investidor norte-americano John Textor e José António dos Santos para a aquisição das ações da SAD do Benfica tinha sido prolongado até 31 de dezembro.
John Textor é um empresário norte-americano, pioneiro de tecnologias holográficas e efeitos especiais, tendo investido recentemente no clube inglês Crystal Palace, do qual detém cerca de 18% do seu capital.
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