Na conferência de antevisão ao jogo, José Mota insistiu na importância do fator casa, lembrando que “as equipas que lutam pelos objetivos (de permanência) do Aves têm de fazer dois terços dos pontos em casa” e fazer disso uma “fortaleza”, mesmo que o Tondela, no caso concreto, apresente “um modelo muito difícil” de contrariar.
“É preciso muita paciência frente ao Tondela, uma equipa muito difícil de se desorganizar e que sobe muito bem as suas linhas e sabe explorar bem o adiantamento dos adversários”, disse José Mota, para quem o Aves “não pode dar os espaços que o adversário precisa”.
Para o técnico avense, a receita para levar de vencida o Tondela, o que ainda não aconteceu no campeonato (no único confronto, na época passada, a formação viseense venceu por 1-0), passa por ser “forte, rigoroso e muito paciente”.
“Naturalmente, teremos de ser agressivos, fortes, determinados e ter ambição de vencer. Conhecemos o poder do Tondela, mas jogamos em casa e temos de tentar ser, também, eficazes”, sublinhou.
O Aves vai jogar na sexta feita sem Jorge Fellipe e Falcão, expulsos em Setúbal, na jornada inaugural do campeonato (derrota por 2-0), uma situação que deixou “triste” José Mota, para quem “na jornada existiram casos piores para o videoárbitro” e que não tiveram consequências, fazendo votos para que “não existam dois pesos e duas medidas”.
E, em relação à sua equipa, deixou claro que “há muitos aspetos a crescer, seja em termos individuais ou coletivos”.
“Como vocês sabem, os jogadores têm chegado a conta-gotas, alguns deles nem sabem ainda o caminho para o estádio. Temos ainda muito a crescer”, concluiu.
O Desportivo das Aves e o Tondela, derrotados na jornada inaugural da I Liga, reencontram-se na Vila das Aves, na sexta-feira, na abertura da segunda jornada, num jogo com início marcado para as 20:30.
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