No final da partida de quinta-feira na Turquia, o líder dos ‘arsenalistas’ mostrou-se descontente, sobretudo, com os primeiros 45 minutos do Braga, apontando a necessidade de “haver atitude e concentração em todo o jogo”.
“Não faltou atitude. Não posso dizer que tenha faltado atitude à minha equipa. Foram 10 minutos menos bons e onde não estivemos bem foi no último terço do terreno, não tivemos a consistência e qualidade suficientes para concluir as jogadas”, defendeu.
Apesar de tudo, José Peseiro considera que o empate foi um resultado “moralizador” para a sua equipa por ter sido alcançado depois do Braga ter estado a perder.
“Respeitamos as palavras do presidente, mas quando tenho de fazer um comentário sobre uma declaração dele, seja favorável ou negativa, faço-o em privado”, concluiu.
O treinador desdramatizou ainda a importância do jogo com o Desportivo de Chaves.
“Quem está em quarto lugar e podendo, com esta vitória, ficar com os mesmos pontos que o terceiro [Sporting], sinceramente não estou a ver que um jogo destes possa ser tão dramático e fundamental”, considerou.
Elogiou a equipa flaviense, quinta classificada a apenas dois pontos do Sporting de Braga, mas frisou a vontade da equipa de vencer no regresso a casa, um mês depois do último jogo no seu estádio.
O treinador mostrou-se preocupado com o setor defensivo (sete jogos seguidos a sofrer golos), mas lembrou as várias mudanças motivadas pelas lesões de vários centrais, casos de Ricardo Ferreira, André Pinto e Velázquez, tendo de recorrer à equipa B – a Artur Jorge – para alguns jogos.
Mauro, lesionado, é baixa confirmada, tal como Benítez, este já recuperado, mas ainda longe da forma ideal.
O extremo emprestado pelo Benfica ainda não jogou pelos minhotos e, apesar de clinicamente recuperado, “há uma recuperação de forma que tem de ser feita, física e fisiologicamente”.
Sporting de Braga, quarto classificado, com 14 pontos, e Desportivo de Chaves, quinto, com 12, defrontam-se a partir das 20:00 de segunda-feira, no Estádio Municipal de Braga, com arbitragem de Bruno Paixão, da associação de Setúbal.
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