O Besiktas, que tinha empatado a um golo em Belgrado, beneficiou do conhecimento mútuo entre a dupla de internacionais portugueses para garantir um triunfo folgado e o apuramento, em dois lances de bola parada, dois livres cobrados pelo ‘mustang’, aos quais Pepe correspondeu com duas cabeçadas certeiras.
Entre os dois golos lusos, o médio turco Oguzhan Ozyakup marcou o segundo golo do Besiktas.
Outro futebolista português em destaque foi Daniel Podence, autor do golo do Olympiacos no terreno do Burnley, aos 83 minutos, num lance de contra-ataque que constituiu um duro golpe para a equipa inglesa, que pressionou desde o primeiro minuto e criou várias oportunidades para abrir o marcador, mas falhou na finalização, tendo apenas consweguido igualar 1-1.
A falta de eficácia do Burnley acabou por ser determinante para o desfecho da eliminatória, pois a equipa inglesa trazia uma desvantagem de dois golos (3-1) da primeira mão e precisava de abrir o marcador como trampolim para a reviravolta, frente a um Olympiakos orientado pelo português Pedro Martins e que contou com outro português no 'onze', o central Roderick Miranda.
Menos felizes estiveram o treinador português António Conceição e o seu compatriota Camora, capitão dos romenos do Cluj, que alinhou os 90 minutos na posição de lateral-esquerdo, eliminados pelo campeão luxemburguês Dudelange, ao perderem em casa por 3-2, depois de já terem sido derrotados na primeira mão por 2-0.
Não foi uma surpresa total porque esta equipa do Dudelange já tinha provado a sua capacidade na eliminatória anterior, ao eliminar os polacos do Legia de Varsóvia ao vencerem fora por 2-1 e ao empatarem em casa a dois golos.
Outra dupla lusa que não teve motivos para sorrir foi o treinador do APOEL, Bruno Baltazar, e o médio Nuno Morais, visto que a equipa cipriota ficou pelo caminho ‘aos pés’ do Astana, do Cazaquistão, que vencia por um 1-0 no final do tempo regulamentar graças a um golo do brasileiro Pedro Henrique, de penálti, forçando ao prolongamento e à marcação de penáltis para apurar quem seguia em frente, depois da derrota em Chipre pelo mesmo resultado.
De destacar o facto incomum de a equipa do APOEL ter falhado quatro penáltis em cinco, e só não os falhou todos porque o médio português Nuno Morais, o primeiro a avançar para a marca do castigo máximo, rematou com sucesso. O Astana também só marcou dois, mas foi suficiente para já não ter que bater o último penálti.
Em destaque, apesar de só ter sido lançado em campo aos 79 minutos, esteve o internacional português Bruma, cuja entrada mexeu no jogo e contribuiu para o ‘assalto’ final dos alemães do Leipzig sobre a defesa dos ucranianos do Zorya, ‘carrascos’ do Sporting de Braga na eliminatória anterior.
O Leizpig, que cedo se adiantou no marcador, aos sete minutos, pelo brasileiro Matheus Cunha, passou por um mau bocado, tendo em conta que o Zorya deu a volta ao marcador com um golo aos 35 minutos, por Rafael Ratão, e outro no início da segunda parte, aos 48, por Artem Gordienko.
Na primeira mão, na Ucrânia, tinha-se registado um empate a um golo, pelo que o Leipzig precisava de marcar dois golos para ficar em vantagem, o que conseguiu apenas ao nonagésimo minuto, através de um penálti cobrado pelo avançado sueco Emil Forsberg, depois de o francês Jean-Kevin Augustin ter feito o 2-2, aos 69 minutos, ele que tinha entrado a render Yussuf Poulsen, aos 59.
Finalmente, André Silva foi titular no Sevilha frente aos checos do Sigma Olomouc, mas ficou em ‘branco’ na vitória por 3-0 (na primeira mão os andaluzes tinham vencido por 1-0), com o terceiro golo a ser marcado pelo francês Ben-Yedder, aos 75 minutos, ele que entrara para o seu lugar dez minutos antes.
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