Aliás, o Coventry só não alcançou uma reviravolta histórica porque o videoárbitro (VAR) interveio para invalidar, por posição de fora de jogo, o quarto golo da equipa dos ‘sky blues’, marcado por Victor Torp, após assistência de Haji Wright, ao minuto 120+1.

O Manchester United bem pode levantar as mãos para o céu, porque o escândalo esteve iminente, acabando a superior categoria individual dos jogadores dos ‘red devils’ por fazer a diferença na série final de penáltis.

A equipa de Old Trafford venceu por 4-2, com os portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes a marcarem com eficácia os respetivos penáltis, enquanto o brasileiro Casemiro falhou o primeiro para o Manchester United, tendo o Coventry desperdiçado o terceiro e o quarto, o que se revelou fatal para as suas aspirações de chegar à final.

Nada indicaria que o jogo iria ser decidido nos penáltis, uma vez que o Manchester United chegou a estar a vencer por 3-0, com golos do escocês Scott Mc Tominay, a encostar para o fundo das redes um cruzamento do português Diogo Dalot, aos 23 minutos, de Harry Maguire, de cabeça, a dar melhor sequência a um canto direto de Bruno Fernandes, aos 45+1, e deste, com um remate de pé esquerdo na área, que desviou num defesa e ‘traiu’ o guarda-redes do Coventry.

Depois, o Manchester United ‘adormeceu’ e assistiu-se a uma recuperação incrível do Coventry, que marcou três golos nos últimos 20 minutos, aos 71, 79 e 90+5, por Ellis Simms, o avançado que o atual oitavo classificado da ‘Championship’ (segundo escalão) contratou para suprir a venda de Viktor Gyökeres ao Sporting, Callum O’Hare e Haji Wright, de penálti, respetivamente.

O jogo foi para prolongamento e o resultado não se alterou, o que forçou a decisão para os penáltis, nos quais o Manchester United foi mais competente, qualificando-se para a final frente ao Manchester City (que venceu no sábado, na outra meia-final, o Chelsea por 1-0, com um golo de Bernardo Silva), marcada para dia 25 de maio, no estádio de Wembley.