“Dez anos de liderança de qualquer instituição, nacional ou internacional, nestes tempos de rapidíssima mudança, são obra”, considera Marcelo Rebelo de Sousa, no prefácio da obra que aborda os 10 anos de Fernando Gomes na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O Presidente da República realça ainda que “sendo a liderança exercida em domínios, simultaneamente internos e externos, e de contornos voláteis e emocionais, maior é ainda o desafio”.
“Exige uma firmeza de propósitos, uma determinação na vontade, uma resistência de espírito e uma lucidez de atuação constantes e inquebrantáveis”, acrescenta.
Marcelo Rebelo de Sousa destaca que assim foi com Fernando Gomes, “à frente de uma casa para a qual definiu objetivos ambiciosos e de longuíssimo fôlego, na aposta de base para preparar as vitórias em todos os escalões e com repercussão universal”.
“E, depois, foi de uma tenacidade, de uma resistência, de uma efetividade insensíveis às vicissitudes de crises financeiras, económicas ou sanitárias”, escreve Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o Presidente da República, Fernando Gomes “prometeu e cumpriu”, “projetou e fez” e “sonhou e realizou”.
“Afirmou, vezes sem conta, Portugal no mundo. E Portugal — leia-se, os portugueses de cá de dentro e de lá de fora, sendo todos de dentro da pátria comum — agradece-lhe”, adianta o Presidente da República.
O livro de João Marcelino aborda “uma revolução tranquila no futebol português”, com o foco nos títulos mundiais e europeus (fruto da visão, liderança e gestão), a intervenção social e a afirmação internacional.
Fernando Gomes, de 69 anos, cumpre o terceiro e último mandato na FPF, após ser eleito pela primeira vez em 10 de dezembro de 2011.
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