O presidente da República junta-se a António Costa na representação do Estado na final da Taça de Portugal.
Várias vezes questionado esta semana sobre o tema, o Presidente da República recusou sempre confirmar a sua presença na final da Taça.
“A mesma pergunta de sempre...domingo é domingo, hoje é sábado”, afirmou ontem chefe de Estado, questionado pelos jornalistas se iria entregar, como é habitual, a Taça de Portugal ao vencedor do jogo, no final de uma conferência organizada por um movimento cívico de reflexão, em Cascais.
Quem estará ausente é Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, assim como Bruno de Carvalho, presidente do Sporting.
“Podemos confirmar a ausência. Tendo em contas as notícias e tudo o que aconteceu, (Ferro Rodrigues) pensa que o jogo não se devia realizar como se nada tivesse acontecido”, disse à Lusa fonte do gabinete do presidente da Assembleia da República.
O presidente da Assembleia da República, que é sócio do Sporting desde que nasceu, condenou na quarta-feira a "situação gravíssima" de violência no treino de futebol do clube e apelou a "medidas sérias" da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e do Governo.
Já presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou este sábado que não ira estar presente.
“Não, não vou ao Jamor. Não acho que estejam criadas as condições para ir ao Jamor. Não mereço o que se está a passar, não mereço, mas pelo Sporting, pela festa, não vou ao Jamor. Não vou com muita mágoa, pena e frustração”, afirmou Bruno de Carvalho, em conferência de imprensa no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
O ambiente de crise no Sporting agudizou-se na terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, quando a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes, que foram já presentes ao juiz do Tribunal do Barreiro e que devem conhecer as medidas de coação no domingo ou na segunda-feira.
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