Até pode não ser o campeonato de eleição para muitos adeptos do desporto-rei, mas este fim de semana o foco vai estar centrado na Bundesliga — ou não fosse a primeira grande liga europeia a regressar à competição desde que o mundo parou devido à pandemia.

A decisão, contudo, está longe de ser unânime. Seja como for, independentemente de qual seja a opinião de cada um, uma coisa é certa: o futebol está de volta. E, se acreditarmos nas palavras do presidente do Bayern Munique, serão "mil milhões de telespetadores" em todo o mundo de olhos colados aos ecrãs.

"A Bundesliga é a primeira grande liga a reiniciar a época em todo o mundo. E se a Bundesliga é a única a ser transmitida em todo o mundo, então teremos mil milhões de telespetadores", disse Karl-Heinz Rummenigge, em declarações à revista Sport Bild.

A Eleven Sports (canal de desporto que se mantém gratuito até ao final de maio) tem os direitos desportivos da Bundesliga em Portugal e vai transmitir todos os jogos da 26.ª jornada, que marca a retoma do campeonato.

16 de maio

14h30

  • B. Dortmund — Schalke 04 (Eleven Sports 1)
  • RB Leipzig — Freiburg (Eleven Sports 2)
  • Hoffenheim — H. Berlim (Eleven Sports 3)
  • Düsseldorf — Paderborn (Eleven Sports 4)
  • Augsburg — Wolfsburg (Eleven Sports 5)

17h30

  • Frankfurt — Mönchengladbach (Eleven Sports 1)

17 de maio

14h30

  • Köln — FSV Mainz (Eleven Sports 1)

17h00

  • Union Berlin — Bayern Munique (Eleven Sports 1)

18 de Maio

19h30

  • Werder Bremen — Leverkusen (Eleven Sports 1)

No entanto, há duas visões distintas quanto a este regresso anunciado a 7 de maio: há quem seja contra por considerar que é precipitado, uma vez que ainda não existem normas para que estejam garantidas as condições sanitárias; e há quem diga que a vida tem de continuar. A Liga Alemã, por exemplo, defende que este regresso é vital para a sobrevivência económica de um setor que emprega 56 mil pessoas no país.

Assim, a nove jornadas do termo do campeonato, o heptacampeão Bayern Munique lidera com 55 pontos, mais quatro do que o Borussia Dortmund (2.º, com 51) e cinco do que o Leipzig (3.º, com 50).

O plano

Ninguém está imune à crise provocada pela pandemia. O futebol, tal como praticamente todas as outras áreas, está a sofrer as consequências de tempos nunca antes vistos. No entanto, a Liga acredita que se as últimas nove jornadas da Bundesliga forem disputadas, os clubes poderão recuperar 300 milhões de euros em direitos televisivos — o suficiente para diminuir um pouco os prejuízos, num momento em que 13 dos 36 clubes da primeira e segunda divisão do país estão à beira da falência, segundo a Forbes.

Por isso, há um plano de saúde em curso e que se baseia sobretudo na realização de testes para a deteção do novo coronavírus. Qualquer pessoa que participe em sessões de treino ou em jogos será testada pelo menos uma vez por semana e, necessariamente, no dia anterior ao encontro.

Os casos positivos serão colocados em quarentena, mas não necessariamente o resto do grupo (ainda que o Dresden, da II divisão, já tenha dito que iria faltar ao primeiro jogo e colocou toda a equipa de quarentena). A decisão final sobre as medidas de isolamento, no entanto, não é de responsabilidade dos clubes, mas dos serviços locais de saúde, que dependem dos poderes regionais. E na Alemanha a regra dita que qualquer pessoa que esteja em contacto próximo com um caso confirmado fique sujeita a um isolamento de 14 dias.

O mesmo plano prevê que durante as partidas será autorizada a presença de apenas 300 pessoas nos estádios. São proibidos apertos de mão e fotos de grupo aos jogadores. Os substitutos devem manter a distância no banco de suplentes. O conjunto de medidas de higiene e prevenção abrange ainda treinos, viagens e alojamento.

Assim, resta apenas dizer que a Bundesliga é o primeiro grande campeonato europeu a retomar a competição desde que a pandemia de covid-19 obrigou à sua suspensão, com jogos à porta fechada. E as coisas estão assim. 

Como sempre, Bayern

"A equipa que não pode perder". É assim que a revista The Athletic descreve o campeão em título — e das últimas sete temporadas. Num artigo que funciona como guia para o recomeço da competição, é explicado que, na capital da Baviera, o Bayern Munique não é só considerado um mero crónico candidato: a vitória é algo atracado ao símbolo da camisola. É o fardo e o legado que um grande acarreta. Tanto que não é para todos. "Nós ganhamos para que nos deixem em paz", desabafou uma vez Thomas Muller, avançado dos bávaros.

Não é algo exclusivo ao espetro alemão, diga-se. Acontece em qualquer lado. Assim é no Barcelona ou Real Madrid em Espanha ou com os três grandes em Portugal. Ou seja, a expectativa e fome de sucesso não é carimbo privativo do punho alemão, mas sim de qualquer clube cujas conquistas do passado são retumbadas constantemente para o presente. 

Mas no Bayern a política é ganhar ou ganhar. E, ainda assim, ganhar por si só pode não ser suficiente. Que o diga Niko Kovac. Ganhou dois títulos a nível doméstico e não conseguiu aguentar a pressão dos adeptos e daquilo que é esperado de um clube da dimensão do histórico da Baviera. Assim, não se pode dizer que tenha sido uma grande surpresa quando em novembro último foi demitido após um arranque de época tremido e que desiludiu as expectativas de dirigentes e adeptos. 

Para o seu lugar entrou Hans-Dieter Flick. Conhecido por ter sido adjunto de Joachim Low na Mannschaft durante vários anos, como jogador pertenceu aos quadros do Bayern Munique (84-90) e ganhou quatro títulos nacionais. E desde que assumiu o comando técnico do gigante alemão, a equipa parece uma autêntica fábrica de golos — com destaque para os 25 de Lewandowski e as 16 assistências de Muller.

O futebol também deixou de ser pragmático e voltou a ser excitante. É certo que dizer que se voltou aos tempos de Guardiola é ainda muito rebuscado, mas não é mentira nenhuma aferir que as exibições voltaram a galvanizar novamente os adeptos. 

E há um jogador com bastante culpa no cartório: Thiago Alcântara do Nascimento, de 29 anos. O médio nasceu em Itália, mas é espanhol (embora com passaporte brasileiro) e partilhou com o irmão mais novo Rafinha (agora no Celta de Vigo) tempos de ensinamento na La Masia, também conhecida como a fábrica de talentos do FC Barcelona. Mas também é filho de ex-campeão mundial: Mazinho, que fez parte da seleção canarinha composta por Romário e companhia que ganhou o Mundial de 94 nos Estados Unidos.

Thiago Alcântara tem sido um dos melhores jogadores do campeonato. Exímio no capítulo do passe, o seu protagonismo talvez fique um pouco esbatido na sombra das arrancadas de Serge Gnabry e dos golos de Robert Lewandowski. No entanto, é um elemento fulcral na máquina cada vez mais oleada de Hans-Dieter Flick. A par de Muller — que parece viver tempos auspiciosos após uma época infeliz —, tem merecido destaque no meio-campo bávaro, especialmente depois da pausa de inverno no campeonato alemão, em que chegou a marcar durante três jogos consecutivos. 

Borussia de Dortmund e a coqueluche Haaland

À coca de um deslize da Baviera está o Borussia Dortmund, equipa orientada por Lucien Favre. Depois de um período atribulado nos últimos três anos, parece que o clube começa agora a ter alguma estabilidade desde que o técnico Thomas Tuchel abandonou a Alemanha e rumou a Paris. Para colmatar a sua saída entrou Peter Bosz, que logo saiu devido a uma série de 12 jogos sem vencer; seguiu-se-lhe o austríaco Peter Stoger, mas este viria a sair meses depois. Dois treinadores que à priori trariam uma visão e abordagem ao jogo semelhante àquele que partiu, mas nenhum conseguiu vincar e agarrar a equipa. 

Na última temporada, em 2018/2019, Favre começou da melhor forma, mas a meio da caminhada houve uma implosão interna depois da paragem do Natal que levou uma série de resultados negativos. Consequência? O desaparecimento de uma vantagem considerável face ao Bayern Munique na tabela classificativa — e que levou a equipa de Dortmund a terminar a temporada em 2.º lugar e ver o croata Kovac a celebrar uma conquista aos trambolhões exibicionais.

Só que, apesar desse aspeto negativo, Favre manteve-se no cargo. Ou seja, deu para continuar a desenvolver a filosofia do treinador suíço, que conseguiu ficar 15 jogos sem conhecer o sabor da derrota durante o arranque da liga — um recorde para qualquer treinador novato na Bundesliga. Não obstante, e nem por isso menos importante, como lembra a The Athletic, para contribuir para a estabilidade está o facto de não ter saído nenhum jogador importante do plantel. Mais: chegou uma mão cheia de reforços que fazem sonhar os adeptos. 

O regresso do veterano Mats Hummels, a contratação do jovem médio polivalente Julian Brandt (ex-Bayer Leverkusen), o ingresso do móvel velocista Thorgan Hazard (ex-Borussia Mönchengladbach e irmão do craque do Real Madrid), a chegada de prodígio de apenas 17 anos chamado Giovanni Reyna (sim, é filho Claudio Reyna, antigo internacional norte-americano que passou pelo Manchester City e Rangers) e a confirmação do talento do menino-golo Haaland (Salzburgo) fazem esperar um futuro auspicioso. É a que estes jovens craques juntam-se os nomes que já lá estavam como é o caso de Marco Reus, Achraf Hakimi e ainda o ex-benfiquista Axel Witzel. 

Ou seja, trata-se de figuras que misturam irreverência e experiência num elenco que promete. O inglês Jadon Sancho (20 anos) e Erling Haaland (19) formam um verdadeiro quebra-cabeças para qualquer defesa e o factor idade parece não ser grande problema tendo em conta o rendimento que têm plasmado em campo. O segundo chegou no mercado de inverno a Dortmund, mas em apenas 512 minutos (distribuídos por 8 jogos) já fez o gosto ao pé na Bundesliga por 9 vezes e perpetuou uma autêntica Haaland-mania (que já vinha embalada desde o seu percurso com o Salzburgo na Liga dos Campeões (10 golos em oito jogos na competição, 40 golos em 35 jogos desde que a temporada começou). Porém, o melhor marcador da equipa — e terceiro no campeonato — é o primeiro, com 14 golos. Aos quais soma ainda mais 15 assistências. Estatísticas de Football Manager, portanto. 

A dúvida agora é perceber se este caudal ofensivo tem capacidade para se superiorizar à capacidade com que a defesa verte golos na sua própria área. Porque se o primeiro passo passa pela estabilidade ao nível do balneário, o segundo passa por assegurar resultados nos jogos a valer e para que não se repita o que aconteceu no ano anterior. Isto é, e saltando agora para a época vigente, se vai existir ou não coesão defensiva suficiente — na frente de ataque as coisas parecem estar limadas o suficiente — para conseguir recuperar os 4 pontos de desvantagem nos próximos 9 jogos.

Isto porque vai ser necessário manter o discernimento, já que nos últimos confrontos "a doer", a coisa não correu muito bem para a equipa de amarelo e preto, que é o mesmo que dizer que houve direito a cabaz a favor dos bávaros: 4-0 e 5-0. Portanto, é ver se a juventude tem o que é preciso para levar a melhor sobre uma "equipa feita", como é a dos atuais campeões em título.

Até porque as notícias apontam para a possibilidade de tanto Sancho como Hakimi poderem ir brilhar para outros relvados que não o de Signal Iduna Park. E, pior, muito provavelmente para o ano há Leroy Sane e Kai Havertz na Baviera. Ou seja, como salienta a The Athletic, se não for agora que se festeja como se festejou em 2012 com Jurgen Klopp, será difícil de tal acontecer no futuro.

Há Paciência (e golos) em Frankfurt

As saídas de Jovic, Haller e Rebic não foram fáceis de colmatar. Tanto que as expectativas do Eintracht Frankfurt, 12.º classificado da prova, passavam por atacar os lugares europeus. Essa pelo menos era a esperança de Adi Hutter. A realidade ditou que ficassem a 9 pontos de distância do 6.º lugar com 9 jornadas por disputar. Não é tarefa fácil, mas também não é impossível.

O jogador mais importante da equipa tem sido o extremo canhoto Kostic. O sérvio é uma autêntica máquina de cruzamentos e de duelos ganhos na hora de disputar bolas divididas. Porém, há um português nas águias de Frankfurt a marcar golos: Gonçalo Paciência. Na Bundesliga já soma sete (mais três que o outro português do ataque, André Silva) e é o melhor marcador da equipa a par de Hinteregger.

Talento jovem

Esta é uma boa oportunidade para espreitar algum talento jovem emergente na liga. Porque há mais jovens a despontar além de Sancho, Haaland e Kai Havertz, e talento de sobra além dos mais sonantes do RB Leizing como Timo Werner, N’Kunku e Dayoy Upamecano. Há mais e alguns até vão soar bastante familiares. 

Dois desses exemplos pertencem às fileiras do 4.º classificado da Bundesliga, o Borussia de Monchengladbach. São os casos de Marcus Thuram, de 22 anos (é filho do internacional francês Lilian) e o suíço Denis Zakaria. O primeiro é avançado versátil e pode desempenhar vários papéis na frente de ataque da equipa de Marco Rose. Pode jogar como ponta-de-lança (1,89 m) de costas para a baliza, mas também numa posição mais descaído na ala (a maioria das vezes no flanco esquerdo) para partir para o drible e encarar os defesas. Chegou esta época à Bundesliga (jogava na Ligue 2 no Guingamp) e já marcou para a Taça, Liga Europa e campeonato. O segundo é um trinco possante que esmiuça a relva e adversários até conseguir ganhar recuperar a bola.

Weston McKennie, de 20 anos, do Schalke 04, é outro norte-americano (a par de Reyna) que merece estar debaixo de olho. Médio aguerrido, vai na quarta época ao serviço dos alemães e tem feito parte das escolhas do técnico David Wagner. Sem esquecer as exibições de grande nível do marroquino Amine Harit logo no início da época, que lhe valeram o prémio de Melhor Jogador da Bundesliga em setembro. Agora anda mais apagado, mas o perfume aqui é um pouco como o algodão: não engana. 

No Leverkusen, Kai Havertz é a estrela e o "príncipe do futebol alemão", segundo a The Athletic. Mas há espaço e atenção para a velocidade do extremo Moussa Diaby ou para a instinto furtivo do argentino Lucas Alario na hora de fazer balançar as redes. Além disso, há a curiosidade adicional para ver se Edmond Tapsoba (ex-Vitória SC) continuará a surpreender e se estamos na presença de um jogador com dimensão capaz de outros voos. 

Timoneiros de ataque

Todavia, uma equipa não se faz só de estrelas no relvado: é preciso alguém a comandar as tropas. E na Bundesliga há vários timoneiros que estão a deixar a sua marca. O caso mais conhecido talvez seja o de Julian Nagelsmann, que agora treina o RB Leipzig, e que muitos consideram ser um técnico que a curto prazo vai comandar um tubarão europeu à conquista de títulos internacionais. Contudo, há outros casos. 

A The Athletic considera que Marco Rose é um deles. O técnico, de 43 anos, começou a trilhar caminho na formação do RB Salzburgo ao ganhar uma Youth League, em 2017. (Na final a equipa austríaca ganhou por 2-1 à equipa de juniores do Benfica.) No ano seguinte, saltou para o banco da equipa principal e conquistou dois campeonatos austríacos consecutivos até ser contratado para orientar os destinos do Borussia Mönchengladbach. Já no decorrer desta temporada, a sua equipa liderou o campeonato durante várias jornadas e está a fazer um trabalho bastante elogiado pelos seus pares.

Contudo, David Wagner (Schalke 04), Bosz (Leverkusen), Flick (Bayern) e Favre (Dortmund) também meteram os seus ataques a carburar e dão primazia a um futebol de ataque e que privilegia o espetáculo. Em janeiro e fevereiro, o Dortmund, por exemplo, chegou mesmo a marcar 25 golos em 7 jogos a contar para o campeonato.

Ou seja, são equipas que dificilmente vão proporcionar um espetáculo enfadonho. E com a forma recente de Haaland, a frieza de Werner à frente da baliza e a temporada de incrível de Lewandowski até agora, é complicado ter uma receita melhor para dar de contas com espampanante TORR! [golo] nos ecrãs dos estádios da Bundesliga. Só faltarão mesmo os gritos dos adeptos.

Der Klassiker? Não, é o revierderby

Há fome de bola — parece ser algo tão factual para os amantes de futebol como a exaustão provocada pelo confinamento. Nem que seja porque estamos há dois meses sem vermos a redondinha a passear-se pelos relvados. E logo com um jogo grande.

Na Alemanha há o Der Klassiker, ou seja, O Clássico. Mas esse jogo é para alturas do Bayern Munique vs Borussia Dortmund. Esta sexta-feira é dia de revierderby, isto é, de Borussia Dortmund vs Schalke 04. Internacionalmente pode não ter o prestígio de outros dérbis, como acontece em Manchester ou Milão, mas que não se engane: junto dos adeptos destas equipas é o jogo da época.

Como explica o site oficial da Bundesliga, um revierderby refere-se geralmente a jogo de vizinhos da região de Ruhr. Neste caso em concreto, fala-se dos pouco mais de 30 quilómetros que separam Dortmund de Gelsenkirchen. Há mais equipas profissionais na zona, mas nada que se compare a este ambiente. Aliás, até mesmo para ex-craques que já experimentaram títulos no campeonato alemão, o jogo tem algo de diferente.

O brasileiro Élber, hoje com 47 anos, jogou praticamente uma década na Alemanha. Esteve três anos no Estugarda, mas foram os 139 golos com as cores do Bayern Munique que ficaram para a história da sua carreira. A tradução desses golos está patente no seu currículo: quatro títulos de campeão e uma Liga dos Campeões. E, numa entrevista recente ao Goal Brasil, contou o que pensa sobre este jogo.

"Mas desde que eu estou na Bundesliga, cheguei em 1994, para mim o maior clássico é Borussia Dortmund contra Schalke. Ali é rivalidade de região, sabe? Bayern contra Dortmund é legal porque todo mundo espera, geralmente são os times que disputam o título, mas de emoção mesmo é Borussia Dortmund vs Schalke. Ali é de arrepiar", disse.

Assim, já se sabe que os jogos serão à porta fechada. Já se sabe que sem adeptos o futebol nem parece futebol a sério, mas sim um mero jogo de treino e de pré-época contra uma equipa pouco valorizada que está ali para as equipas maiores ganharem ritmo competitivo. No entanto, para já, a verdade é que bola vai rolar e vai ser a valer. Até quando, ninguém sabe. Vai tudo depender de como correrem as primeiras jornadas e do resultado dos exames nos dias dos jogos.

E até lá, que se jogue e marquem tores a torto e a direito. Para nos lembrarmos que vai correr tudo bem.

(Notícia atualizada às 15:54. Ao contrário do que estava inicialmente escrito no artigo, o campeonato alemão só começa sábado, dia 16 de maio, sábado.)