Em Tóquio, apesar de uma primeira parte equilibrada, com os sul-africanos a terem uma vantagem de dois pontos, fruto de um ensaio de Mapimpi, aos cinco minutos, os nipónicos responderam com uma penalidade da Tamura, aos 21, mas o segundo tempo acentuou as diferenças.
Três pontapés de penalidade (nove pontos), mais dois ensaios (dez) e uma conversão (dois) colocaram o resultado em 26-3 para a África do Sul, que se juntou nas meias-finais ao País de Gales — hoje venceu a França (20-19) -, à Nova Zelândia e a Inglaterra.
Nas ‘meias’, em jogo agendado para 27 de outubro, os ‘springbooks’ vão defrontar o País de Gales, um dia depois de os ‘All Blacks’ (Nova Zelândia), campeões em 1987, 2011 e 2015, defrontaram a Inglaterra, campeã em 2003.
Do quarteto semifinalista apenas o País de Gales nunca foi campeão ou esteve numa final, tendo os galeses como melhor resultado o terceiro lugar de 1987, embora também tenham sido semifinalistas, e quartos, em 2011.
Hoje, em Tóquio, Mapimpi esteve em evidência com dois ensaios, aos 05 e 71 minutos, num embate em que Handré Pollard chegou aos 11 pontos, com três penalidades e uma conversão, enquanto de Klerk somou os restantes cinco pontos, num ensaio.
Do lado do Japão, o selecionador Jamie Joseph disse estar muito orgulhoso da equipa, apesar da eliminação e da deceção que isso trouxe aos seus jogadores, capazes de vencer a fase de grupos Rússia, Irlanda, Samoa e Escócia.
“Ao intervalo estavam um pouco desiludidos, e havia alguns lesionados. No final de contas, estou orgulhoso da minha equipa, da coragem que demonstraram, da sua tenacidade e de uma determinação incrível”, disse o selecionador e antigo jogador neozelandês.
Antes, o País de Gales bateu a França, por 20-19, e desforrou-se das eliminações sofridas diante da equipa ‘tricolor’ nas meias-finais em 1987 e 2011, ambas por um ponto.
Com ensaios de Sebastien Vahaamahina (05 minutos), Charles Ollivon (08) e Virimi Vakatawa (31) – os dois últimos convertidos por Romain Ntamack (09 e 32) -, a França chegou ao intervalo a vencer por 19-10.
Aaron Wainwright, com um ensaio (12), e Dan Biggar, com a transformação (13) e uma penalidade (20), marcaram para os britânicos antes do descanso.
A França estava bem encaminhada, mas a exclusão do segunda linha Sébastien Vahaamahina, por falta violenta, ao minuto 49, deixou a seleção ‘tricolor’ reduzida a 14, e o País de Gales passou para a frente aos 75 minutos após um ensaio de Ross Moriarty e respetiva conversão de Dan Biggar, que já tinha batido com êxito outro pontapé de penalidade (54).
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