“A equipa egípcia foi sujeita a racismo depois de terem aparecido faixas ofensivas nas bancadas do estádio dirigidas aos jogadores, em particular a Mohamed Salah, o capitão. Tudo documentado por fotos e vídeos anexados à queixa”, anunciou a EFA, em declaração publicada nas redes sociais.

A queixa foi apresentada junto da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ainda não deram uma resposta oficial.

Fotografias apresentadas pelos egípcios mostram janelas do autocarro que transportava a equipa partidas, assim como tarjas com insultos destinados aos jogadores, maioritariamente a Salah, principal figura da seleção.

Para além da queixa oficial, várias imagens nas redes sociais mostram adeptos senegaleses a apontarem ‘lasers’ ao rosto do jogador do Liverpool, o que despoletou um movimento de revolta entre os egípcios, sendo que existem também evidências de que projéteis e explosivos foram arremessados pelo público.

As incidências referem-se ao jogo entre o Senegal e o Egito, que decorreu na terça-feira, em Diamniadio, a contar para o ‘play-off’ de acesso ao Mundial do Qatar2022.

Os senegaleses venceram por 3-1 nas grandes penalidades, período em que a ação dos adeptos se intensificou, após os anfitriões ter vencido por 1-0 no período regulamentar, igualando o resultado que o Egito tinha obtido na primeira mão e empatando a eliminatória.

O desfecho da marca dos 11 metros ditou o apuramento do Senegal para o Qatar2022 e a eliminação do Egito, numa partida que colocou frente-a-frente as duas equipas que disputaram a final da última Taça das Nações Africanas (CAN), em fevereiro.

Na sequência do resultado, o selecionador do Egito, o português Carlos Queiroz, deixou uma mensagem nas redes sociais, em que diz que o “sonho acabou” e agradeceu à federação egípcia pela “honra de ser selecionador”, dando a entender que irá abandonar o cargo.

O Campeonato do Mundo do Qatar vai decorrer de 21 de novembro a 18 de dezembro.

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