“Os imigrantes são submetidos a jornadas de trabalho contínuas, sob temperaturas de 50.º graus, não são alimentados de forma condigna e não têm acesso a agua potável”, afirmou o jogador do Real Madrid, num podcast conjunto com o seu irmão Félix.

O médio alemão refere também que os trabalhadores não têm as condições de segurança mínimas, nem acesso a cuidados médicos, considerando que a decisão de realizar o Mundial no Qatar “não foi boa”.

Kroos alude ainda ao facto de no Qatar a homossexualidade ser punida legalmente e denuncia a prática de “uma certa violência” sobre os trabalhadores.

“Todo isto é absolutamente inaceitável”, considera Kroos, manifestando a esperança de que o futebol possa chamar a atenção para estes problemas.

Em fevereiro, o jornal britânico The Guardian revelou que mais de 6.500 trabalhadores migrantes morreram no Qatar, desde a atribuição em 2010 da organização do Mundial àquele país.

Em 24 de março, numa partida com Gibraltar, de apuramento para o Mundial2022, os jogadores da seleção norueguesa de futebol envergaram camisolas com a inscrição “direitos humanos dentro e fora do campo”, para denunciarem a situação dos trabalhadores migrantes no país anfitrião do Mundial2022.

Um dia depois, a seleção alemã de futebol repetiu o gesto no jogo com a Islândia.

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