"Foi uma decisão puramente minha. Tudo tem o seu tempo e não era a altura ideal para ir. Só tenho a beneficiar em ficar o tempo que for preciso na faculdade. Acho que foi a escolha certa", disse o atleta, de 19 anos, sobre a decisão de desistir do 'draft' da Liga norte-americana de basquetebol deposi de se ter inscrito.
Inserido no estágio da seleção portuguesa de sub-20, o poste, de 2,11 metros, disse ter evoluído muito como jogador e como pessoa, mas não considera ter pressão em poder tornar-se o primeiro basquetebolista português de sempre a jogar na NBA.
"Tem sido uma experiência muito boa, ajudou-me a evoluir bastante em termos físicos e psicológicos. Estou melhor jogador, mais maduro. Não sinto pressão nenhuma, estou só a seguir o meu caminho. A única pressão que tenho é em ser o melhor que posso a cada dia e acho que consigo lidar com isso", afirmou.
O selecionador português de sub-20, André Martins, afirmou que o jogador "já tinha muito valor" antes de ir jogar para o Utah State Aggies, mas constatou melhorias ao nível físico, da maturidade e das suas principais características.
"O Neemias sempre foi um jogador de grande qualidade e de grande nível. Nestas idades, há etapas de desenvolvimento no qual o crescimento se nota mais. Melhorou fisicamente e no conhecimento do jogo, tem mais maturidade e consegue estar mais tempo em campo, a tirar mais partido das suas principais características, que são defesa, intimidação e capacidade de ressalto", sublinhou.
Queta estava em linha para se tornar o primeiro português a chegar à NBA, mas terá agora de esperar pelo próximo ano, em que o lisboeta, filho de pais guineenses e formado no Barreirense, antes de jogar no Benfica, volta a ser elegível para a ‘bolsa’ de recrutamento da NBA.
Se optasse por continuar no ‘draft’ e não fosse escolhido por nenhuma equipa da NBA, Neemias Queta já não poderia entrar no do próximo ano.
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