“É difícil encontrar palavras para expressar o sentimento de amar alguém. Eu amo o Santos e não tenho palavras para descrever o que senti”, começou por dizer o avançado brasileiro, que jogou a segunda parte no empate com o Botafogo SP (1-1).

Neymar regressou ao clube em que se notabilizou, depois de um ano e cinco meses no Al Hilal, de Jorge Jesus, mas pelo qual raramente jogou devido a lesões que obrigaram uma cirurgia, não fazendo mais do que sete jogos.

“Preciso de minutos, de jogos, não estou a 100%. Não imaginava que ia correr tanto, driblar tanto. Acho que em quatro ou cinco jogos estarei melhor”, admitiu Neymar, no final do embate do ‘Paulistão’, em jogo em que o Tiquinho Soares marcou o golo do ‘peixe’.

A equipa, treinada pelo português Pedro Caixinha, reforçou-se com Neymar, mas também com Tiquinho, Zé Rafael, médio ex-Palmeiras, e Gabriel Veron, que chega por empréstimo do FC Porto, depois de ter estado no Cruzeiro.

Neste regresso a ‘casa’, 12 anos depois de deixar o clube para representar o FC Barcelona, no qual esteve quatro épocas, Neymar apenas lamentou não ter terminado o dia de aniversário, em que completou 33 anos, com uma vitória.

“É uma tristeza terminar o aniversário com o gosto amargo do empate. É pedir paciência à ‘torcida’, porque esta equipa vai melhorar e dar alegrias”, prometeu o internacional brasileiro.

Na Europa, além do ‘Barça’, pelo qual se sagrou campeão europeu e venceu o Mundial de clubes, Neymar vestiu as cores do Paris Saint-Germain durante seis temporadas, de 2017 a 2023.