Foi a mais aplaudida antes de subir para a trave. Mesmo sem público, as comitivas dos vários países não deixam a competição cair no silêncio.

A atleta norte-americana subiu ao aparelho na terceira posição e, depois de uma prova suave, em que não arriscou muito, segurou o segundo lugar na competição com 14.000 pontos até ao fim. A última ginasta, a chinesa Guan Chenchen, acabaria por 'roubar-lhe' a prata ao saltar para o topo da tabela.

Biles terminou no terceiro lugar, repetindo o título de Rio2016. No final da competição, Thomas Bach, ex-campeão olímpico alemão de esgrima e atual presidente do Comité Olímpico Internacional, fez questão de ir cumprimentar a ginasta.

A prova desta terça-feira ficaria marcada por vários deslizes e erros das atletas que acabaram por penalizar as suas pontuações e baralhar o favoritismo (Sunisa Lee).

créditos: Lionel BONAVENTURE / AFP

Nos Jogos, Biles junta a medalha de bronze de hoje à prata conquistada por equipas, somando agora sete medalhas olímpicas, as cinco conquistadas no Rio de Janeiro, das quais quatro de ouro, e duas em Tóquio.

Na competição de trave de hoje, na despedida da ginástica feminina desta edição dos Jogos Olímpicos, a medalha de ouro foi conquistada pela chinesa Chenchen Guan e a de prata pela sua compatriota Xijing Tang.

Pódio da final de trave dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020:

1.º Guan Chenchen – 14.633 pontos

2.º Tang Xijing – 14.233 pontos

3.º Simone Biles – 14.000 pontos

A ‘estrela’ da ginástica mundial começou por desistir  na passada na terça-feira a meio do concurso por equipas, depois de um salto abaixo das suas expectativas.

A ginasta, de 24 anos, considerada uma das melhores de sempre, justificou a decisão com fragilidade psicológica. Biles disse querer manter a sua sanidade e revelou ter menos confiança em si do que tinha anteriormente. Depois, acabou por abdicar também da presença no concurso individual e da final em três aparelhos.